Mesmo que os matemáticos consigam determinar uma possível teoria que permita explicar todos os fenômenos observáveis ainda sim não chegaremos ao nosso apogeu científico, pois a natureza é mutável. Uma teoria pode sim explicar todos os fenômenos de hoje, mas podem não servir para explicá-los amanhã. Um exemplo que comprova essa idéia são as teorias sobre a criação do universo, mesmo que alguma delas seja decisiva, mesmo assim não podemos entender todo o universo de hoje, pois ele sofreu mudanças ao longo dos milhares de anos desde sua criação, não esqueçamos que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", e sabemos que o universo está em constante expanção. Há quem diga que não são as respostas que faz o homem evoluir e sim as perguntas. Seria mais inteligente afirmar que as perguntas nos faz evoluir, mas são as respostas que nos direcionam para o rumo correto do absolutismo científico. De nada adiantará tal teoria absoluta se não detivermos todos os conhecimentos passados e existentes. Tal teoria está no pico de uma espriral e, os métodos e conhecimentos usados na resolução de problemas são cada uma das integrais que formam as curvas dessa espiral. É importante salientar que, quando uma teoria é defendida ela possui sustentabilidade em outra já existente. A linha que separa essa teoria e aquela pré-existente possuem grandes incertezas, que fazem surgir novas teorias afim de eliminá-las. Toda teoria está associada a um erro, pois quando queremos explicar um fenômeno matematicamente primeiro o equacionamos. Mas isso só é possível se antes determinarmos quais variáveis participam desse fenômeno e suas relações entre sí. Quando resolvemos o equacionamento é fato optarmos pelos métodos mais simples, aí surgem as aproximações. E aproximações não são exatidões, o que implica dizer que podemos ficar próximo a uma teoria absoluta mas as incertezas sempre estarão em expansão.
Fazendo minhas as palavras de Albert Einstein posso afirmar: "Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se revela."