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terça-feira, 16 de junho de 2009

TEORIA ABSOLUTA: POSSIBILIDADE OU UTOPIA?

Por Neuton Rodrigues
Mesmo que os matemáticos consigam determinar uma possível teoria que permita explicar todos os fenômenos observáveis ainda sim não chegaremos ao nosso apogeu científico, pois a natureza é mutável. Uma teoria pode sim explicar todos os fenômenos de hoje, mas podem não servir para explicá-los amanhã. Um exemplo que comprova essa idéia são as teorias sobre a criação do universo, mesmo que alguma delas seja decisiva, mesmo assim não podemos entender todo o universo de hoje, pois ele sofreu mudanças ao longo dos milhares de anos desde sua criação, não esqueçamos que "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", e sabemos que o universo está em constante expanção. Há quem diga que não são as respostas que faz o homem evoluir e sim as perguntas. Seria mais inteligente afirmar que as perguntas nos faz evoluir, mas são as respostas que nos direcionam para o rumo correto do absolutismo científico. De nada adiantará tal teoria absoluta se não detivermos todos os conhecimentos passados e existentes. Tal teoria está no pico de uma espriral e, os métodos e conhecimentos usados na resolução de problemas são cada uma das integrais que formam as curvas dessa espiral. É importante salientar que, quando uma teoria é defendida ela possui sustentabilidade em outra já existente. A linha que separa essa teoria e aquela pré-existente possuem grandes incertezas, que fazem surgir novas teorias afim de eliminá-las. Toda teoria está associada a um erro, pois quando queremos explicar um fenômeno matematicamente primeiro o equacionamos. Mas isso só é possível se antes determinarmos quais variáveis participam desse fenômeno e suas relações entre sí. Quando resolvemos o equacionamento é fato optarmos pelos métodos mais simples, aí surgem as aproximações. E aproximações não são exatidões, o que implica dizer que podemos ficar próximo a uma teoria absoluta mas as incertezas sempre estarão em expansão.
Fazendo minhas as palavras de Albert Einstein posso afirmar: "Penso noventa e nove vezes e nada descubro; deixo de pensar, mergulho em profundo silêncio - e eis que a verdade se revela."